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CEFEP e a Pastoral do Menor Nacional estabelecem parceria para fortalecer a formação cidadã de adolescentes

No dia 19 de setembro o CEFEP e a Pastoral do Menor Nacional – PAMEN se reuniram remotamente pela plataforma Zoom com o objetivo de estabelecer uma parceria para a formação cidadã de adolescentes de todo o Brasil.

Participaram da reunião Pe. Paulo Adolfo, secretário executivo do CEFEP, Marilda dos Santos Lima – coordenadora nacional da PAMEN, Regina Leão – representante da Pastoral e da CNBB no Conselho Nacional da Criança e do Adolescente, – CONANDA Sérgio Henrique – coordenador das Escolas de Cidadania da PAMEN – EDC e Sueli Camargo.

Segundo informação de Sérgio Henrique, a Pastoral do Menor tem hoje trinta e cinco Escolas de Cidadania em todo o território nacional do Amazonas ao Rio Grande do Sul e no momento está formando 280 adolescentes.

As Escolas de Cidadania para adolescentes surgiram em Minas Gerais por sugestão do sociólogo Rudá Ricci e se espalharam pelo Brasil. A partir de 2019 o trabalho foi organizado para potencializar a formação cidadã de adolescentes e tem como objetivo principal favorecer a atuação de menores nos Conselhos de Direitos. Segundo Marilda dos Santos Lima as Escolas de Cidadania pretendem que os adolescentes participem dos conselhos não só como figuras decorativas, mas atuando realmente em defesa dos próprios direitos. Também, segundo Marilda e Regina Leão, o público com o qual a Pastoral do Menor atua vem de uma realidade de muita pobreza e com muitas necessidades. São na maioria periféricos: pobres e pretos, mas, eles mesmos já tem claro quais são suas necessidades de formação básica. As demandas que apresentam são de questões simples da vida como a questão de gênero, como prepararem-se para o mercado de trabalho. Na verdade, estão preocupados com a própria sobrevivência e a de suas famílias.

Pe. Paulo afirma que essa parceria potencializa o trabalho já feito pela PAMEN, sobretudo dando visibilidade e divulgando para as 98 escolas de Fé e Política articuladas pelo CEFEP, mas, sobretudo, traz ao Centro uma rica experiência que pode ajudar muito na formação política e cidadã com as juventudes